Chris Cleave - Pequena Abelha




Título: Pequena Abelha L1293
Autor: Chris Cleave
Editora: Intrínseca
Ano: 2010
Edição: 1
Número de páginas: 272



Não queremos lhe contar O QUE ACONTECE nesse livro.

É realmente uma HISTÓRIA ESPECIAL, e não queremos estragá-la.

AINDA ASSIM, você precisa saber algo para se interessar, por isso vamos dizer apenas o seguinte:
Essa é a história de duas mulheres cujas vidas se chocam num dia fatídico. Então, uma delas precisa tomar uma decisão terrível, daquelas que, esperamos, você nunca tenha de enfrentar. Dois anos mais tarde, elas se reencontram. E tudo começa... Depois de ler esse livro, você vai querer comentá-lo com seus amigos. Quando o fizer, por favor, não lhes diga o que acontece.
encanto está sobretudo na maneira como essa narrativa se desenrola.

"Uma obra de arte: perturbadora, excitante e muito comovente." - The Independent

"Uma história arrebatadora." - The New York Times


O livro chamou minha atenção não só por essa capa diferente, mas por seguir a linha do Menino do Pijama Listrado, em que não temos nenhuma informação sobre a história de fato na capa e contra-capa.


A única coisa que sabemos é que duas mulheres, com vidas completamente diferentes, se encontram e esse encontro mudará suas vidas para sempre.


Não quero contar muito sobre a história para não estragar a expectativa de quem pretende ler, mas eu gostei muito da forma como o livro é escrito, intercalando as vozes das duas personagens.


E gostei principalmente do início, quando o autor fala sobre a linguagem como instrumento de poder, de dominação.


Apesar de ser uma história fictícia, acho que ela se baseia em histórias de vidas de pessoas reais, que sofrem horrores que nós, em nosso mundo tão confortável, nem chegamos a imaginar ser possível.


Algumas passagens chocam pela crueldade e brutalidade que nós sabemos que infelizmente ainda hoje habitam os corações dos homens.


Mas mesmo nesses momentos dá pra sentir um desejo de viver e de ter esperança na vida e nas pessoas.


Uma história bem triste, mas que certamente nos faz pensar um pouco nessas zonas de conflito que raramente são noticiadas nos jornais, ou quando são noticiadas isso é feito com superficialidade, mas que continuam a existir.

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(...) Cada livro, cada volume que você vê, tem alma. A alma de quem o escreve, e a alma dos que o leram, que viveram e sonharam com ele. Cada vez que um livro troca de mãos, cada vez que alguém passa os olhos pelas suas páginas, seu espirito cresce e a pessoa se fortalece.

(A Sombra do Vento - Carlos Ruiz Zafón)