Henning Mankell - Os Cães de Riga


Título: Os Cães de Riga L1060
Autor: Henning Mankell
Editora: Companhia das Letras
Ano: 2003
Páginas: 328
Tradutor: Beth Vieira


Em fevereiro de 1991, o inspetor Kurt Wallander é chamado à capital da Letônia para ajudar a esclarecer o assassinato de um colega, o major Liepa. Logo que chega a Riga, é invadido por uma sensação de enorme tristeza. Prédios decrépitos, filas de ônibus imensas, janelas que não vedam, radiadores que não esquentam, aparelhos de escuta, lojas vazias e um descontentamento generalizado - é nesse ambiente que Wallander, já bastante propenso a depressões e dúvidas existenciais, tem de trabalhar. Ali, tenta solucionar um crime que guarda relações com a situação política do país, em luta contra o domínio soviético.A trama tem início quando um bote salva-vidas encalha no litoral sueco, com dois corpos enlaçados num abraço. Os mortos são identificados pelo major Liepa, da Letônia, como cidadãos de seu país. As vítimas encontradas na Suécia estariam envolvidas num plano tramado do outro lado do Báltico, na então República Soviética, envolvendo até a KGB. O major Liepa, que investigava havia tempo as ligações entre a máfia local e setores do poder letão, volta a Riga e, horas depois, é assassinado.Chamado para ajudar nas investigações, Wallander se vê num labirinto de intrigas por onde circulam dois coronéis suspeitos: um deles seria o culpado pela morte de Liepa. Vigiado de perto, o inspetor persegue obstinadamente os culpados, numa sucessão de peripécias por trás da esgarçada Cortina de Ferro.
Com a perspicácia de hábito, o inspetor usa passaporte falso, cruza a antiga Alemanha Oriental e a Polônia, mantém encontros clandestinos, foge por becos escuros, rouba carros e até invade a central da polícia de Riga para desvendar um mistério com conseqüências políticas, criminais e amorosas surpreendentes.

Nenhum comentário:

 
(...) Cada livro, cada volume que você vê, tem alma. A alma de quem o escreve, e a alma dos que o leram, que viveram e sonharam com ele. Cada vez que um livro troca de mãos, cada vez que alguém passa os olhos pelas suas páginas, seu espirito cresce e a pessoa se fortalece.

(A Sombra do Vento - Carlos Ruiz Zafón)