Tatiana de Rosnay

Título: A Chave de Sarah L967
Autor: Tatiana de Rosnay
Editora: Objetiva
Ano: 2008
Edição:1
Número de páginas: 312

Julia Jarmond é uma jornalista Americana que vive em Paris há 25 anos e é casada com o arrogante e infiel Bertrand Tézac, com quem ela tem uma filha de onze anos. Julia escreve para uma revista americana, e seu editor pede que ela cubra o sexagésimo aniversário da grande concentração no Vélodrome d´Hiver - um estádio no qual dezenas de milhares de judeus ficaram presos antes de serem enviados para Auschwitz. Ao se aprofundar em sua investigação, Julia constata que o apartamento para o qual ela e o marido planejam se mudar pertenceu aos Starzynski, uma família judia imigrante que fora desapossada pelo governo francês da ocupação, e em seguida comprado pelos avós de Bertrand. Ela resolve descobrir o destino dos ocupantes anteriores. É revelada então a história de Sarah, a única sobrevivente dos Starzynski a sobreviver.
A família de Sarah foi uma das muitas brutalmente arrancadas de casa pela polícia do governo colaboracionista francês. Michel, irmão mais novo garota, se esconde em um armário, e Sarah o tranca lá dentro. Ela fica com a chave, acreditando que em poucas horas estará de volta. Julia é então impelida a retraçar a sofrida jornada de Sarah em busca de liberdade e sobrevivência, dos terríveis dias em campos de concentração aos momentos de tensão na clandestinidade, e por fim seu paradeiro após a guerra. E à medida que a trajetória da garota é revelada, mais segredos são desenterrados. Ao escrever sobre o passado da França com uma clareza implacável, Tatiana de Rosnay oferece em A Chave de Sarah um contundente retrato da França sob a ocupação nazista, revelando tabus e negações que circundam este doloroso período da História francesa.

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(...) Cada livro, cada volume que você vê, tem alma. A alma de quem o escreve, e a alma dos que o leram, que viveram e sonharam com ele. Cada vez que um livro troca de mãos, cada vez que alguém passa os olhos pelas suas páginas, seu espirito cresce e a pessoa se fortalece.

(A Sombra do Vento - Carlos Ruiz Zafón)