Jorge Amado


Título: Capitães da Areia L941
Autor: Jorge Amado
Editora: Record
Ano: 2002
Edição:107
Número de páginas: 256

Publicado em 1937, pouco depois de implantado o Estado Novo, este livro teve a primeira edição apreendida e exemplares queimados em praça pública de Salvador por autoridades da ditadura. Em 1940, marcou época na vida literária brasileira, com nova edição, e a partir daí, sucederam-se as edições nacionais e em idiomas estrangeiros. A obra teve também adaptações para o rádio, teatro e cinema. Documento sobre a vida dos meninos abandonados nas ruas de Salvador, Jorge Amado a descreve em páginas carregadas de beleza, dramaticidade e lirismo.


Título: Mar Morto L825
Autor: Jorge Amado
Editora: Record
Ano: 1999
Edição:1
Número de páginas: 257
A história de Guma e de Lívia, é um romance de grande força lírica, considerado um poema em prosa. História da vida e do amor no mar, a obra recebeu traduçoes em diversas línguas, adaptaçao cinematográfica - com produçao italiana de Carlo Ponti- e foi transportado para o rádio e histórias em quadrinhos. Mar Morto foi também tema para várias composiçoes musicais de Dorival Caymmi, entre as quais a cançao É Doce Morrer no Mar.


Título: Os subterrâneos da Liberdade: A luz no Túnel vol 3 L410
Autor: Jorge Amado
Editora: Record
Ano: 1987
Volume: 3
Edição: 40
Número de páginas: 372
Sem medo de ser planfletário
O terceiro livro da trilogia "Os subterrâneos da liberdade" continua acompanhando a história de personagens comunistas, integralistas e políticos da velha guarda durante a ditadura do Estado Novo (1937-1945), de Getúlio Vargas. E isso com direito a um trecho de discurso do líder comunista Luís Carlos Prestes em homenagem à Revolução Russa, que segundo Prestes "libertou o povo da tirania".
"A luz no túnel" é assim. Não tem medo de ser panfletário, o que era até natural na época em que foi escrito. Aponta saídas e soluções para a ditadura e a pobreza através da conhecida idéia da revolução do povo, pelo povo e para o povo. Encerra a história iniciada por "Os ásperos tempos" e desenvolvida por "Agonia da noite". Assim como os dois primeiros livros, foi escrito durante o exílio de Jorge Amado na então Tchecoslováquia.-- por Flávia Ribeiro


Título: Dona Flor e seus Dois Maridos L412
Autor:
Jorge Amado
Editora: Record
Ano: s.d.
Edição: 1
Número de páginas: 395
O amor que transcende
Viúva do mulherengo Vadinho, a honesta Dona Flor se casa com o comportado farmacêutico Teodoro. Mas Vadinho reaparece, só para ela, e a tenta com seu amor fogoso. "Dona Flor e seus dois maridos" é a mais famoso livro de Jorge Amado, e se baseia em um caso real, acontecido em Salvador na década de 30. Virou filme de muito sucesso em 1976, dirigido por Bruno Barreto, com Sônia Braga como Dona Flor, Mauro Mendonça como Teodoro e José Wilker como um Vadinho debochadíssimo. Teve uma refilmagem americana e uma versão recente para TV. O próprio Jorge Amado conta que pensou em fazer Dona Flor recusar Vadinho, em nome de sua moral. Mas depois mudou de idéia, segundo ele surpreendido pela personagem que criou, que escolhe o amor. Um amor que transcende a morte em uma história alegre e sensual. --por Flávia Ribeiro

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(...) Cada livro, cada volume que você vê, tem alma. A alma de quem o escreve, e a alma dos que o leram, que viveram e sonharam com ele. Cada vez que um livro troca de mãos, cada vez que alguém passa os olhos pelas suas páginas, seu espirito cresce e a pessoa se fortalece.

(A Sombra do Vento - Carlos Ruiz Zafón)