Eduardo Bueno - Coleção Terra Brasilis

Título: A Viagem do Descobrimento Vol. 1 - Col. Terra Brasil L340
Autor:
Bueno, Eduardo
Editora: Objetiva
Ano: 2006
Volume: 1
Edição: 1
Número de páginas: 112


1.500. A armada chefiada por Pedro Álvares Cabral depara-se com mantos de ervas flutuantes balançando nas águas translúcidas do oceano. Sinal inequívoco da proximidade de terra. Após 44 dias ao mar e sete mil quilômetros, os 1.350 homens, espalhados por doze embarcações (a décima terceira fora engolida pelo mar pouco depois da partida de Lisboa), acotovelam-se à mureta das naus. "Terra à vista!" O grito longamente aguardado pode enfim ecoar. O cume de um grande monte, "mui alto e redondo", é vislumbrado. E o Brasil, descoberto. A partir de ampla pesquisa em documentos da época e textos de especialistas, Eduardo Bueno nos leva a acompanhar o dia-a-dia dos aventureiros - marinheiros e soldados, sacerdotes e degredados - que se lançaram ao mar a bordo da esquadra de Cabral. Também conhecemos os propósitos que moviam os homens que restaram em terra, arquitetando a grande empreitada marítima dos séculos XV e XVI.
Eduardo Bueno revela, ainda, figuras históricas fascinantes. Como Gaspar da Gama, o judeu errante, que nasceu na Polônia, viveu em Alexandria, foi capturado em 1498 na Índia por Vasco da Gama, aceitou ser batizado e adotou o sobrenome do padrinho, seguindo para Portugal e tornando-se amigo do rei D. Manoel até embarcar com Cabral. Ou Mestre João, cosmógrafo e astrônomo, integrante da viagem de Cabral, o primeiro a usar o nome "Cruzeiro do Sul" para a mais importante constelação do Hemisfério Sul.



Título: Náufragos Traficantes e Degredados Vol. II - Col. Terra Brasilis L339
Autor:
Bueno, Eduardo
Editora: Objetiva Ano: 2006 Volume: 1
Edição: 1
Número de páginas: 112


Eduardo Bueno fez uma pesquisa minuciosa em documentos de época, como os diários de bordo, relatos de viagem e fragmentos de cartas, para reconstituir, com precisão e vivacidade, a incrível saga enfrentada pelos primeiros homens brancos que viveram no país. Os que vieram parar nas praias brasileiras pelo acaso de um naufrágio, os que chegaram nas primeiras missões de exploração, os condenados ao degredo e os que simplesmente decidiram ficar no Brasil por livre e espontânea vontade. Conhecer a história desses homens - vários deles casados com as filhas dos principais chefes indígenas, exercendo importante papel na tribo e intermediando o comércio com as potências européias - é indispensável para se entender os rumos do futuro país.
Nessa galeria de personagens extraordinárias, figuras-chave na ocupação e colonização do Brasil, vamos encontrar, além do mitológico Caramuru e de João Ramalho, outros bem menos conhecidos, como o misterioso Bacharel de Cananéia, primeiro grande traficante de escravos do Brasil; o grumete Francisco del Puerto, que viveu 14 anos entre os nativos do Prata e depois traiu os europeus, ou o intrépido Aleixo Garcia, que em 1524 marchou de Santa Catarina, com um exército particular de dois mil índios, para atacar as cidades limítrofes do Império Inca. Ao resgatar o papel desempenhado por estes, que podemos considerar os primeiros brasileiros, Bueno ilumina as três décadas esquecidas de nossa história oficial, período em que, entre outros fatos de grande destaque, o Brasil adquiriu seu nome e serviu de modelo para "A Utopia", de Thomas Morus.
São personagens impressionantes da nossa história: os Náufragos, Traficantes e Degredados que chegaram ao Brasil logo depois da descoberta do país, em 1500. Foi uma saga de incríveis aventuras, até agora pouco conhecidas - o que aumenta o fascínio em torno do período mais nebuloso na história da conquista do país.
Através de uma pesquisa minunciosa e profunda , este livro procura reconstituir a trajetória pessoal destes homens, os primeiros brasileiros, mostrando como conseguiram se aliar aos índios e conquistar extraordinário poder político, intermediando o comércio com as potências européias. Náufragos, Traficantes e Degredados conta a história das décadas esquecidas do país, de 1500 a 1531, através destas figuras misteriosas que se tornaram fundamentais na colonização do Brasil.



Título: Capitães do Brasil Vol. III - Col. Terra Brasilis L338
Autor:
Bueno, Eduardo
Editora: Objetiva Ano: 2006 Edição: 1
Número de páginas: 256


Mais de trinta anos já se haviam passado desde que Pedro Álvares Cabral tomara posse do Brasil em nome da Coroa lusa. Foi somente em 1534 que Portugal decidiu realizar a partilha do vasto território localizado na margem oriental do Atlântico, até então virtualmente abandonado, em enormes lotes - as "capitanias hereditárias". Foram agraciados com essas terras 12 capitães-donatários, a maior parte conquistadores que haviam lutado na Índia e na África. A saga fascinante desses homens que vieram ocupar e colonizar o Brasil de 1530 a 1550 é o tema de "CAPITÃES DO BRASIL", de Eduardo Bueno, terceiro volume da coleção Terra Brasilis _ série que conquistou leitores e crítica, com um novo olhar sobre a história brasileira. Com seu texto ágil e cativante, o jornalista Eduardo Bueno mostra que o fracasso do projeto como um todo não impediu que o legado das capitanias hereditárias fosse duradouro. A estrutura fundiária do futuro país, a expansão da grande lavoura canavieira, a estrutura social excludente, o tráfico de escravos em larga escala, o massacre dos indígenas: tudo isso se incorporou à história do Brasil após o desembarque dos donatários. O fracasso das capitanias entrelaça-se às agruras que o destino reservou para os capitães do Brasil. O autor nos leva a acompanhar de perto suas vidas extraordinariamente ricas em aventuras e seu desfecho infeliz. Um deles morreu em naufrágio, outro devorado pelos Tupinambá, um terceiro foi enviado para a Inquisição. São histórias assim garimpadas em documentos, cartas e relatos de época que passamos a conhecer. Histórias repletas de peripécias incríveis e também de inquestionável dimensão trágica.

Nenhum comentário:

 
(...) Cada livro, cada volume que você vê, tem alma. A alma de quem o escreve, e a alma dos que o leram, que viveram e sonharam com ele. Cada vez que um livro troca de mãos, cada vez que alguém passa os olhos pelas suas páginas, seu espirito cresce e a pessoa se fortalece.

(A Sombra do Vento - Carlos Ruiz Zafón)