Michael Crichton

Título: Armadilha Aérea L209
Autor:
Crichton, Michael
Editora: Rocco

Ano: 1997
Edição: 1
Número de páginas: 440
O vôo 545 da Transpacific Airlines está sobrevoando o oceano Pacífico a 37 mil pés de altura. Sem apresentar qualquer problema desde a saída de Hong Kong, subitamente o avião perde o controle, entrando em mergulho. Alarmes soam, a tripulação entra em pânico, objetos ricocheteiam nas paredes da cabine e os passageiros são atirados no chão e contra as poltronas. Tudo dura menos de um minuto. E resulta em cinqüenta e seis feridos e três mortos. Esse é o pano fundo do livro de Michael Crichton. Ao contrário do que se imaginaria, não é um livro-catástrofe. A descrição do acidente envolve apenas quatro páginas. O que se segue é uma envolvente investigação sobre suas causas, realizada pela fictícia companhia Norton, uma das quatro grandes construtoras de aviões do mundo (além da McDonell Douglas, Boeing e o consórcio Airbus). Num ritmo de tensão constante, o leitor acompanha o trabalho de Katherine Casey Singleton, vice-presidente do Controle de Qualidade da Equipe de Revisão de Acidentes, que tem que lidar com o jogo de interesses, envolvendo uma valiosa venda para a China, sabotagens e a pressão da mídia. Os indícios iniciais apontam que a causa do acidente seria uma extensão não comandada do slats – parte da asa que, quando estendida, lhe dá uma curvatura maior para manter a sustentação nos pousos e decolagens. A Norton já havia tido problemas com os slats no passado, corrigidos pela engenharia e repassados às companhias por diretivas de aeronavegabilidade. Crichton, que já tinha se envolvido em temas científicos complexos como a genética, em Parque dos dinossauros, há muito tempo tinha vontade de escrever sobre o mundo da construção de aeronaves, dada a sua complexidade. “Um carro tem cinco mil peças, muito diferente de um avião. O avião de grande porte tem um milhão de peças e um tempo previsto de construção de setenta e cinco dias. Nenhum outro produto manufaturado tem a complexidade de uma aeronave comercial. Nada chega perto e nada é construído para durar tanto”.




Título: Revelação L220
Autor:
Crichton, Michael
Editora: Rocco

Ano: 1995
Edição: 1
Número de páginas: 428
Por essa Tom Sanders não esperava. Pacato pai de família, ele acreditava em seu casamento feliz e na possibilidade de ascensão em sua bem-sucedida carreira de executivo da DigiCom, uma empresa especializada no desenvolvimento de sistemas de computador. Seus sonhos de alçar-se à alta gerência da organização que ele ajudou a fazer progredir, no entanto, começam a ruir quando ele reencontra uma antiga amante, com quem viveu uma relação atribulada no passado. Pior, ele descobre que ela foi escolhida para ser a nova diretora. Apesar da frustração e do constrangimento, ele resolve, em nome do profissionalismo, acatar as ordens da nova chefe. Logo descobre que uma das determinações dela é seduzi-lo. Está pronta a armadilha. Assediado sexualmente, Sanders acaba envolvido numa trama em que a verdade dos fatos não corresponde às aparências. A manipulação cínica de dados atinge sua máxima tensão quando ele é acusado precisamente de assédio sexual pela chefe. Processado, Sanders, com a ajuda de sua advogada, percebe que a DigiCom esconde um mistério que caberá a eles desvendar. Trabalhando com temas de grande atualidade, Michael Crichton joga com informações e personagens de forma nada convencional nessa obra que acendeu polêmica e dominou a lista americana de mais vendidos, além de ter se transformado no filme Assédio sexual, verdadeiro sucesso de bilheteria com Demi Moore e Michael Douglas.




Título: Sol Nascente L232
Autor:
Crichton, Michael
Editora: Rocco

Ano: 1993
Edição: 1
Número de páginas: 409
A rivalidade entre americanos e japoneses gerou uma vasta literatura e atiçou muita polêmica, alimentada pela recessão da economia americana. Assim, não foi por acaso que Sol nascente logo transformou-se num fenômeno editorial dos Estados Unidos. Trata-se de um policial baseado em temas cáusticos como racismo,
Competitividade, corrupção, tecnologia e guerra – a guerra dos negócios. A trama apanha o leitor já nas primeiras páginas, quando o tenente-detetive Peter Smith é arrancado de suas melodiosas aulas de japonês, em casa, e convocado para ajudar nas investigações do assassinato ocorrido na festa de inauguração da Torre Nakamato – sede de um poderoso conglomerado japonês que está prestes a adquirir a companhia americana MicroCon, e dominar a alta tecnologia de chips para computadores. Peter deve ter como parceiro uma verdadeira lenda policial: John Connor, que viveu alguns anos no Japão, onde aprendeu a língua e conheceu a cultura oriental. Começa aí um relacionamento sempai/kohai, algo como um mestre e seu jovem discípulo, inquieto e ansioso demais para perceber os detalhes complexos da mentalidade japonesa. O conhecimento e a diplomacia específica de um, aliados à impetuosidade e imediatismo do outro conduzem as investigações sobre a morte de Cheryl Austin por caminhos inesperados, em que filosofia e ação vão se alternando, enquanto a narrativa se embrenha num intrincado e assustador mundo paralelo ao sonho made in USA. Um mundo que tem os olhos puxados e inescrutáveis dos orientais e que termina por arregalar olhos caucasianos ao tocar em assuntos que ferem impiedosamente o orgulho americano. Sol nascente foi filmado por Phillip Kauffman, com Sean Connery na pele do cativante Capitão Connor, com seu bigode bem aparado, ombros largos e expressão de paciente complacência com os excessos de seu jovem e brilhante kohai.

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(...) Cada livro, cada volume que você vê, tem alma. A alma de quem o escreve, e a alma dos que o leram, que viveram e sonharam com ele. Cada vez que um livro troca de mãos, cada vez que alguém passa os olhos pelas suas páginas, seu espirito cresce e a pessoa se fortalece.

(A Sombra do Vento - Carlos Ruiz Zafón)