Irvin D. Yalom - Quando Nietzsche Chorou


Título: Quando Nietzsche Chorou L108
Autor: Yalom, Irvin D.
Editora: Ediouro
Ano: 2000
Edição: 1
Número de páginas: 407


Esta é uma envolvente mescla de fato e ficção, um drama de amor, fé e vontade tendo por pano de fundo o fermento intelectual da Viena do século XIX às vésperas do nascimento da psicanálise. Friedrich Nietzsche, o maior filósofo da Europa... Josef Breuer, um dos pais da psicanálise... um pacto secreto... um jovem médico interno de hospital chamado Sigmund Freud: esses elementos se combinam para criar a saga inesquecível de um relacionamento imaginário entre um extraordinário paciente e um terapeuta talentoso. Na abertura deste romance irresistível, a inatingível Lou Salomé roga a Breuer que ajude a tratar o desespero suicida de Nietzsche mediante sua experimental terapia através da conversa. Ao aceitar relutante a tarefa, o eminente médico realiza uma grande descoberta: somente encarando seus próprios demônios internos poderá começar a ajudar seu paciente. Assim, dois homens brilhantes e enigmáticos mergulham nas profundezas de suas próprias obsessões românticas e descobrem o poder redentor da amizade.
Encontro marcado
O autor, psicoterapeuta e professor de psiquiatria da escola de Medicina da Universidade de Stanford, Estados Unidos, criou um encontro hipotético entre o filósofo alemão Friedrich Nietzsche e Josef Breuer, um dos pais da psicanálise, tendo como cenário a Viena do final do século XIX. Valendo-se do caso de amor verídico entre Nietzsche e a sedutora e intelectualizada Lou Andreas-Salomé, Yalom sugere que esta, vendo o ex-amante deprimido, teria procurado Breuer para que tratasse do filósofo. Para condimentar ainda mais a situação, o médico está passando por um período difícil, tendo fantasias sexuais com sua paciente, a célebre Anna O. - primeiro caso descrito no livro "Estudos sobre a histeria de Freud e Breuer", considerado fundamental sobre o assunto. O charme da história reside na "troca de figurinhas" entre dois gigantes do pensamento ocidental, que se tornam amigos e colaboradores nesta versão. -- por Celso Borges

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(A Sombra do Vento - Carlos Ruiz Zafón)