Patrícia Cabot - A Rosa do Inverno



Título: A Rosa do Inverno L950
Autor: Patrícia Cabot
Editora: Essência
Ano: 2008
Edição:1
Número de páginas: 416


Acostumado a conseguir qualquer mulher, Lord Edward Rawlings enlouquece com a sensualidade de Pegeen, que estava longe de ser a tia solteirona que ele havia imaginado. Mas Pegeen não está disposta a fazer mais concessões além de mudar-se, pelo bem de seu sobrinho, para a mansão dos Rawlings na Inglaterra. No entanto, ao chegar lá, ela logo percebe o risco que corre. Sempre movida pela razão, Pegeen sente que dessa vez seu coração está tomando as rédeas. Ela pode resistir ao dinheiro e ao status, mas conseguirá resistir a Edward?

A Rosa do Inverno é um romance leve, com boa dose de romantismo, forte aroma de sensualidade e uma pitada de suspense. Fala de paixão arrebatadora e indevida, de destino e escolha. Mas, sobretudo, é uma história que acende o debate sobre a condição feminina, o papel, os desejos, os temores da mulher. Ao confrontar o instinto de se entregar a um homem e a decisão de manter a independência, a Patricia Cabot faz do livro um espelho dos dilemas femininos.
Cabot já disse não escrever mais livros românticos como gostaria devido a intensa pesquisa histórica que tal gênero demanda.
De fato, percebi que na composição dos personagens, principalmente de Pegeen, houve a contextualização histórica representada pela resistência contra a idéia da superioridade masculina que postulava a mulher como incapaz de ter direito sobre si mesma. Elas eram totalmente dependentes dos homens de sua família a quem deviam prestar conta de todos os seus atos (Até nos desejos mais simples como escolher um livro para ler!). Afinal, para eles, as mulheres tinham espírito e mente fracos para lidar com as informações cotidianas de um simples jornal.
A vida na Inglaterra vitoriana, não era fácil. As mulheres eram reprimidas e para, Patricia Cabot, foi divertido explorar os acontecimentos que acarretariam a uma mulher caso se rebelasse contra tais imposições.
A descrição dos vestidos maravilhosos que a Pegeen usava foi um show a parte.
Dentre os momentos marcantes, foi um prazer observar Pegeen socando o Lord Edward quase toda vez que esse se aproximava dela aos beijos.
E fiquei enternecida pelo bom caráter do Lord Edward. Apesar da reputação de má fama o preceder, ele é um grande sujeito. Sendo que, o melhor dele aflorou quando conheceu Pegeen.
Enfim, é uma leitura que combina com a atmosfera primaveril. E uma vez iniciada a leitura torna-se difícil interrompê-la.

Um comentário:

Unknown disse...

Este livro é excelente...eu adorei
Realmente, quando você começa não para de ler.
Patricia Cabot ( Meg Cabot) deveria escrever mais romances históricos.

 
(...) Cada livro, cada volume que você vê, tem alma. A alma de quem o escreve, e a alma dos que o leram, que viveram e sonharam com ele. Cada vez que um livro troca de mãos, cada vez que alguém passa os olhos pelas suas páginas, seu espirito cresce e a pessoa se fortalece.

(A Sombra do Vento - Carlos Ruiz Zafón)